Narração da Paixão do Senhor é celebrada no Santuário arquidiocesano
houve a celebração da Narração da Paixão de Cristo com grande número de participantes que depois seguiram em procissão com a imagem do Senhor Morto pelas ruas ribamarenses como de tradição. O corpo de bombeiros esteve presente para garantir a organização e,
também, para prestar os devidos
socorros em caso de necessidade, tendo em vista o grande número de fiéis esperado para a tarde. O reitor padre Cláudio Roberto e o vice reitor, padre Gutemberg Feitosa, conduziram a celebração das liturgias do dia.
socorros em caso de necessidade, tendo em vista o grande número de fiéis esperado para a tarde. O reitor padre Cláudio Roberto e o vice reitor, padre Gutemberg Feitosa, conduziram a celebração das liturgias do dia.
Liturgias da Sexta-Feira Santa*
Neste dia, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, quando celebramos a
Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este
momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em
clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor
que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a
vida eterna.
A meditação da Paixão do Senhor
deve
mostrar-nos o quanto é hediondo o pecado. É contemplando o Senhor na cruz, destruído, flagelado, coroado de espinhos, abandonado, caluniado, agonizante até a morte, que entendemos quão terrível é o pecado. Não é sem razão que o Catecismo diz que pecado é “a pior realidade para o mundo, para o pecador e para a Igreja”. É por isso que Cristo veio a este mundo para ser imolado como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Só Ele poderia oferecer à Justiça Divina uma oblação de valor infinito que reparasse todos os pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.
mostrar-nos o quanto é hediondo o pecado. É contemplando o Senhor na cruz, destruído, flagelado, coroado de espinhos, abandonado, caluniado, agonizante até a morte, que entendemos quão terrível é o pecado. Não é sem razão que o Catecismo diz que pecado é “a pior realidade para o mundo, para o pecador e para a Igreja”. É por isso que Cristo veio a este mundo para ser imolado como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Só Ele poderia oferecer à Justiça Divina uma oblação de valor infinito que reparasse todos os pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.
O ponto alto da Sexta-feira
Santa é a celebração das 15 horas, horário em que Jesus foi morto. É a
principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes:
liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Nas leituras,
meditamos a Paixão do Senhor, narrada pelo evangelista São João (cap. 18), mas
também prevista pelos profetas que anunciaram os sofrimentos do Servo de Javé.
Isaías (52,13-53) coloca, diante de nossos olhos, “o Homem das dores”,
“desprezado como o último dos mortais”, “ferido por causa dos nossos pecados,
esmagado por causa de nossos crimes”. Deus morreu por nós em forma humana.
Neste dia, podemos também
meditar, com profundidade, as “sete palavras de Cristo na cruz” antes de sua
morte. É como um testamento d’Ele:
1.“Pai, perdoa-lhes, pois não
sabem o que fazem”
2.“Em
verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”
3.“Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”
4.“Tenho Sede!”
5.“Eli, Eli, lema sabachtani? –
Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”
6.“Tudo está consumado!”
7.“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.
À noite, as paróquias fazem
encenações da Paixão de Jesus Cristo com o sermão da descida da cruz; em
seguida, há a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor
morto. O povo católico gosta dessas celebrações, porque põe o seu coração em
união com a Paixão e os sofrimentos do Senhor. Tudo isso nos ajuda na
espiritualidade deste dia. Não
há como “pagar” ao Senhor o que Ele fez e sofreu
por nós; no entanto, celebrar com devoção o Seu sofrimento e morte Lhe agrada e
nos faz felizes. Associando-nos,
assim, à Paixão do Senhor, colheremos os Seus frutos de salvação.