Encerramento do festejo de Nossa das Graças, Campina.


 "Venha à capela, a Santa Virgem te espera."


A comunidade Nossa Senhora das Graças, no bairro da Campina, encerrou na quinta-feira, 27, seu festejo em honra a patrona universal da Igreja, Maria Santíssima. A Campina preparou o espaço para acolher devotos de todas as comunidades da paróquia que prestariam homenagem à padroeira. Além das flores que ladeavam a imagem, o andor contou com um belo ornamento, a medalha milagrosa. O terço dos homens da paróquia animou a Santa Missa presidida pelo pároco solidário, Irailson Dias. Uma coreografia também fora preparada e apresentada ao fim. Depois da Santa Missa, devotos da mãe das Graças caminharam por ruas do bairro e retornaram a Igreja. 

Medalha Milagrosa, história*.

Nossa Senhora em aparição pediu a Catarina Labouré, filha da Caridade de São Vicente de Paulo: "Faze cunhar uma medalha conforme este modelo. As pessoas que a trouxerem ao pescoço receberão grandes graças. As graças serão abundantes para os que a trouxerem com inteira confiança". No mesmo instante, a imagem luminosa transformou-se. As mãos carregadas de anéis, que seguravam o globo, abaixaram-se, abrindo e despejando raios, sobre o globo agora abaixo dos pés da Virgem, esmagando a serpente infernal. Quando iam ser cunhadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingia Paris. O flagelo se manifestou a 26 de março de 1832 e se estendeu até meados do ano.
A 1º de abril, faleceram 79 pessoas; no dia 2, 168; no dia seguinte, 216, e assim foram aumentando os óbitos, até atingirem 861 no dia 9. No total, faleceram 18.400 pessoas, oficialmente; na realidade, esse número foi maior, dado que as estatísticas oficiais e a imprensa diminuíram os números para evitar a intensificação do pânico popular.
No dia 30 de junho, foram entregues as primeiras 1500 medalhas que haviam sido encomendadas à Casa Vachette, e as religiosas Filhas da Caridade começaram a distribuí-las entre os flagelados. Na mesma hora refluiu a peste e começaram, em série, os prodígios de conversão, proteção e cura, que em poucos anos tornaram a Medalha Milagrosa mundialmente conhecida. Perante os fatos, o Arcebispo de Paris, Monsenhor de Quélen, ordenou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da Medalha da Rue du Bac. Deste concluiu-se que "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuidas, os admiráveis benefícios e as graças singulares obtidas, parecem sinais do Céu, que confirmam a realidade das aparições, a veracidade das narrativas da vidente e a difusão da medalha."

A Medalha Milagrosa continua sendo distribuída aos milhares. Maximiliano Kolbe, fundador da Milícia da Imaculada, morto num campo de extermínio nazista, foi um grande propagador da Medalha Milagrosa. A medalha é um sinal de que seu portador pertence à Virgem Maria. Por isso, Maria tem por ele um carinho de Mãe, todo especial.





*http://www.santissimavirgemaria.com.br/